O que é fundo previdenciário – Como investir de forma certa! – Guia Finanças

O que é fundo previdenciário – Como investir de forma certa!

Um fundo previdenciário é uma opção viável para garantir o futuro e não depende de um plano público. No entanto, os planos devem ser avaliados cuidadosamente e comparados com outros investimentos de longo prazo.

Cada dia um aposentado acha mais difícil ter valor no Brasil. Apenas 1% é financeiramente bem! Os 99% restantes dependem da família, de beneficência ou do trabalho.

Hoje, os planos de previdência privada variam e oferecem ofertas mais competitivas. Com esse avanço, aumenta o número de investidores que optam por esses fundos para preservar seus ativos e planejam se retirar.

Antes de investir em um fundo de pensão, leia este artigo para não ter dúvidas sobre as taxas de impostos, benefícios, formas de tributação disponíveis, entre outros pontos importantes. Siga os tópicos abaixo e tome a melhor decisão.

Imagem: Icatu

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O que é fundo previdenciário

É um plano de pensão administrado por uma empresa privada que permite que você planeje sua aposentadoria independentemente do INSS. Essa modalidade de investimento também é chamada de seguro de previdência complementar e atua em duas etapas: captação de recursos e recebimento de benefícios.

Na primeira fase, você faz investimentos de longo prazo na construção de propriedades, acompanhando suas perspectivas de receita futura. Na segunda etapa, você pode escolher como deseja o capital acumulado: por exemplo, na forma de renda vitalícia, amortizações totais ou renda mensal por determinado período de tempo.

Desde a reforma previdenciária de 2019, os fundos de pensão se tornaram mais comuns e diversificados em suas ofertas, oferecendo condições mais atraentes para os investidores. Graças às mudanças regulatórias, a composição desses fundos já pode representar mais de 70% das ações, deixando um histórico de baixa rentabilidade.

Prova desse avanço é que os fundos de pensão conquistaram mais de 400 mil novos ingressos em 2019, atingindo a reserva histórica de R$ 1 bilhão, segundo dados da Federação Nacional da Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) publicados em 2020 no Exame.

Tipos de Previdência Privada

Existem dois tipos de planos de previdência privada: VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).

Basicamente, a escolha de um tipo ou de outro é influenciada pela maneira como o investidor anexa sua declaração de imposto de renda. Não compreendeu? Continue lendo para entender melhor:

PGBL

Os planos do tipo PGBL são geralmente divulgados para aqueles que declaram imposto de renda usando o modelo completo. Isso porque qualquer pessoa que fizer um PGBL pode deduzir os pagamentos feitos no plano de sua renda bruta tributável. O limite é de 12% ao ano.

Qual é o impacto disso na vida real? é semelhante à redução de custos médicos ou de educação mencionada na declaração: Na prática, o investidor pode pagar um valor menor de imposto de renda a cada ano.

Se você usar essa diferença para aplicar ainda mais ao plano de previdência, a tendência é que você possa ganhar um valor maior ao longo da vida.

Por outro lado, na recompra dos fundos do plano de aposentadoria, o imposto de renda incide sobre o valor total (o principal das contribuições mais a receita).

VGBL

Os planos VGBL não incluem o crédito tributário fornecido pelo PGBL. Por esse motivo, são indicados para investidores que apresentem declaração de imposto de renda de forma simplificada.

Para quem entra no modelo completo, o VGBL pode fazer sentido em uma situação: se um investidor quiser investir mais de 12% da renda em uma previdência privada.

A questão é que acima desse limite, o PGBL não é mais lucrativo, pois as contribuições não podem mais ser deduzidas de sua base tributária.

A vantagem do VGBL é que, no reembolso, o imposto de renda incide apenas sobre o ganho, e não sobre o valor principal dos prêmios, como é o caso do PGBL.

Modalidades de fundo previdenciário

Embora os planos de previdência privada sejam classificados em PGBL e VGBL, os fundos de pensão são agrupados de forma diferente. Dê uma olhada nos três tipos principais abaixo:

Benefício Definido (BD)

Nos planos BD, o valor do benefício complementar que o investidor receberá é determinado no momento da adesão, calculado com base nas fórmulas previstas no regulamento. Por esse motivo, o valor das contribuições feitas durante o período de competência pode oscilar para atender às promessas futuras.

Novos planos de benefícios definidos são raros atualmente. Uma de suas principais características é a responsabilidade coletiva dos participantes. Portanto, se, por exemplo, um fundo tem um déficit, todos pagam por ele.

Contribuição Definida (CD)

Para os planos de CD, o valor do benefício futuro não é apurado até que comece a ser pago ao participante em função do saldo economizado pelo participante durante o período de competência. Esse saldo depende do valor das contribuições e da rentabilidade dos investimentos realizados.

No CD, as contribuições não variam com o tempo, mas não há certeza sobre o valor do benefício. Como não há compromisso de pagamento de determinado valor no futuro, não há conceito de déficit (ou superávit) em planos dessa natureza.

Contribuição Variável (CV)

Os planos do tipo CV combinam características BD e CD, ou seja, podem ser baseados em contas individuais (bem como planos de contribuição definida), proporcionando renda vitalícia durante o período de usufruto (típico de certos planos de benefícios).

Como funcionam o fundo previdenciário

Interessado em economizar para a aposentadoria usando um aplicativo especialmente projetado? Em seguida, leia atentamente as seguintes seções deste guia que explicam em detalhes como eles funcionam.

Composição da carteira

Assim como acontece com os fundos investimentos, os fundos de pensão têm carteiras diferentes. Isso porque cada investidor tem um perfil e objetivos específicos, e os gestores procuram oferecer opções diferentes, justamente para atender a todos.

Para facilitar o entendimento dos investidores, a Anbima (Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) classifica os 23 tipos de fundos de pensão existentes em quatro categorias de acordo com a composição do portfólio e a estratégia que adotam.

Renda Fixa:

São fundos que buscam rentabilidade, investindo em aplicações de renda fixa como títulos públicos, debêntures, CDB, inclusive títulos de emissão no exterior.

São classificados de acordo com o tempo médio (curto, médio, alto, livre) dos ativos de sua carteira. Também são agrupados de acordo com o tipo de títulos em que investem: podem ser fundos de pensão do governo (100% do capital investido em títulos federais), grau de investimento (80% do capital investido em títulos de baixo risco) ou livres crédito (mais de 20% em médio e alto risco). capital investido).

Equilibrado:

Eles buscam retornos de longo prazo, investindo em diferentes tipos de ativos, como renda fixa, ações ou moedas.

Eles são classificados em grupos de acordo com a parte da carteira que pode ser utilizada para investir em ações. Por exemplo, fundos de pensão balanceados podem alocar de 15% a 15% da carteira em ações. Eles também são balanceados entre 15% e 30%, entre 30% e 49% e mais de 49%.

Multimercados:

Os fundos que aplicam recursos em diferentes tipos de ativos são assim denominados, de acordo com regras específicas. Por exemplo, fundo previdenciário multimercados, de juros e de moeda investem em ativos e derivativos vinculados a juros, índices de preços e moedas, mas não podem usar ações ou commodities. Os multimercados gratuitos, por outro lado, podem investir em qualquer classe de ativos.

Ações:

Os fundos de pensão de ações devem investir pelo menos 67% da carteira em ações e outros ativos (bônus de subscrição, cotas de fundos de ações, etc.). Os índices acompanham as mudanças no índice de referência do mercado de ações. Por outro lado, os fundos ativos não precisam rastrear nenhum índice específico.

Rendimento

O desenvolvimento dos fundos de pensão varia de acordo com a estratégia escolhida pelo gestor.

Como regra geral, os investimentos com maior nível de risco, como ações, tendem a oferecer retornos atraentes no longo prazo. Mas depende principalmente dos papéis da carteira.

O benefício do fundo previdenciário é exatamente de longo prazo. Esses investimentos são normalmente feitos para reembolso em 10, 20 ou 30 anos.

Como resultado, a volatilidade instantânea de algumas aplicações pode ser diluída no longo prazo.

Custos

Existem dois custos principais associados ao investimento em uma previdência privada. Um deles é um encargo, o valor descontado dos pagamentos feitos por um investidor durante o período de competência. Ele paga taxas para aqueles que participam da administração e distribuição de planos de previdência.

Algumas instituições financeiras não cobram taxas e não fazem distinções com base no valor: quanto maior a contribuição, menor o valor pago.

Existem outras que optam por não cobrar estes custos no momento do pedido, mas sim no momento do resgate. É necessário buscar informações a respeito para tomar a melhor decisão.

Já o outro custo é a taxa de administração. Essa taxa é cobrada pela instituição que administra os fundos em que o dinheiro é investido, assim como ocorre com outros fundos mútuos.

É um percentual anual aplicado sobre o patrimônio líquido da carteira, que é provisionado diariamente.

A taxa de administração deve ser sempre um critério na escolha dos fundos de investimento, mas no caso do fundo previdenciário é ainda mais importante. Afinal, os recursos tendem a permanecer lá por muitos anos.

Altas taxas de juros podem ter um grande impacto na lucratividade de uma carteira.

Riscos do fundo previdenciário

Os riscos dos fundos de pensão privados são:

Risco de Liquidez

O risco de liquidez está associado a fundos de previdência privada com prazos mais longos.

Risco de Mercado

O risco de mercado está relacionado a problemas econômicos e comerciais no mercado financeiro que podem afetar a rentabilidade dos fundos.

Ou seja, decisões ou eventos que podem afetar as taxas de juros, o valor das moedas, o preço das ações.

Risco de Crédito da Carteira

O risco de crédito da carteira está associado ao risco de crédito dos ativos em que o Fundo investe.

Por exemplo, o risco de que os emissores de títulos públicos ou privados não retornem o valor investido e os juros auferidos, conforme apurado.

E porque eles têm um período de carência de no mínimo 60 dias para fazer o reembolso.

Por isso, os fundos de previdência privada não devem ser utilizados como forma de geração de poupança para objetivos de curto prazo.

Risco de Crédito da Seguradora

O risco de crédito do segurado está relacionado ao fato dos recursos do Fundo estarem integrados ao capital social da empresa.

Em caso de inadimplência, os valores que você investiu serão incluídos no patrimônio líquido da empresa e não terão a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Portanto, o processo é mais difícil e requer mais tempo para recuperá-los.

Tributação do fundo previdenciário

O imposto de renda é o único imposto sobre o rendimento do Fundo.

Imposto de Renda (IR)

As taxas de imposto de renda variam de acordo com o tipo de plano e o período de investimento. Eles serão faturados quando o investimento for amortizado.

Ao iniciar seu plano de aposentadoria, você escolhe entre dois métodos fiscais:

  • Regressiva: a taxa mais alta é de 35%, e a cada dois anos que você deixa o dinheiro investido, diminui 5 pontos percentuais. Após dez anos, a alíquota será fixada em 10%;
  • Progressivo: taxas de 7,5% a 27,5%. É para investir em valores menores ou se tiver que reduzir o custo do imposto de renda para a aposentadoria, como planos de saúde.

IOF

Os fundos de pensão não pagam o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Come-Cotas

Não existem Come-Cotas de contribuição para a Previdência Complementar.

Quando Investir?

Essa questão somente você pode tomar a decisão de quando começar a investir. Mas podemos lhe dar um direcionamento, pode-se iniciar esse investimento quando você tiver em mente ou pesquisando por:

  • Fazer uma aposentadoria complementar;
  • Dar proteção ao seu dinheiro e ativos ao longo do tempo;
  • Comprar uma casa, apartamento ou pagar prestações;
  • Economizar dinheiro para injetar na educação dos filhos.

Conclusão

Para decidir se vale a pena investir em um fundo de aposentadoria, avalie suas metas de longo prazo e compare os retornos com outros fundos de investimento e opções de ações.

Sobre o autor

gino